domingo, 23 de dezembro de 2012

Phones on:





Por meses esta musica ficou na minha cabeça. Era o titulo do 2o capitulo de uma historia que nao conseguia parir. Com todas as palavras decoradas mas nao escritas. De um amor que nao conseguia falar. Voce ainda me ama? Seria mesmo possivel?




Quelqu'un M'a Dit

On me dit que nos vies ne valent pas grand chose
Elles passent en un instant comme fanent les roses
On me dit que le temps qui glisse est un salaud
Que de nos chagrins il s'en fait des manteaux

Pourtant quelqu'un m'a dit
Que tu m'aimais encore
C'est quelqu'un qui m'a dit que tu m'aimais encore
Serais ce possible alors

On dit que le destin se moque bien de nous
Qu'il ne nous donne rien et qu'il nous promet tout
Parait qu'le bonheur est à portée de main
Alors on tend la main et on se retrouve fou

Pourtant quelqu'un m'a dit
Que tu m'aimais encore
C'est quelqu'un qui m'a dit que tu m'aimais encore
Serais ce possible alors

Mais qui est ce qui m'a dit que toujours tu m'aimais
Je ne me souviens plus c'était tard dans la nuit
J'entend encore la voix, mais je ne vois plus les traits
Il vous aime, c'est secret, lui dites pas que j'vous l'ai dit

Tu vois quelqu'un m'a dit
Que tu m'aimais encore, me l'a t'on vraiment dit
Que tu m'aimais encore, serais ce possible alors

On me dit que nos vies ne valent pas grand chose
Elles passent en un instant comme fanent les roses
On me dit que le temps qui glisse est un salaud
Que de nos tristesses il s'en fait des manteaux

Pourtant quelqu'un m'a dit
Que tu m'aimais encore
C'est quelqu'un qui m'a dit que tu m'aimais encore
Serais ce possible alors
 
 
 

Brincando com as palavras: Sem desculpas






Flores pingam de suas cores sem se importar com o mundo.

Elas não perguntam por favor ou se vão incomodar você.

Elas apenas exultam o que são, emaranham-se sem vergonha.

Sem culpa de serem o que são: arte viva.



Flores não se importam se suas formas serão adequadas ao mundo.

Elas não pedem permissão de significarem a você.

Elas apenas florescem, nos lugares mais difíceis sem vergonha.

Sem culpa de serem o que são: vida em arte.




Habla por si: Snoopy & Woodstock & Natal








sábado, 22 de dezembro de 2012

Brincando com as palavras: Abobrinhas





Abobrinhas



Eu me desnudo diante de você.

Não são peças de roupas que caem no chão;

São camadas de mascaras que uso.

Nem todas são pérfidas, algumas são necessárias,

Como qualquer bom frágil homo sapiens.



Algumas são versões de mim,

Livres, sarcásticas, autenticas.

Outras são personas de mim,

Confiantes, doces, ainda mais legitimas.

Você acreditaria se lhe dissesse que todas são minhas?



Tal como abrir botões e descer zíperes,

Meus dedos percorrem teclas.

Sinapses vasculham memórias, desejos,

Estranhas similaridades, bem-vindas surpresas.

Ingênuos sorrisos a noticias suas.



A cada carta para você; uma parte de mim.

A cada carta para você; uma poesia conjurada.

Nunca enviada, nunca escrita, apenas decorada.



E elas borbulham sob minha pele,

Tocam minha língua, trespassam meu corpo.

Perseguem-me, flutuam nos meus sonhos.

Questionam-me da razão de mante-las

Cativas em minha desvairada imaginação.



Não é apenas covardia, é temor de entendê-las.

Pois ao liberta-las, ao dar-lhes vida,

Ao escrevê-las num papel que não existe,

Em Times New Roman, elas passam a realidade.

Não são apenas minhas, serão suas também.



Você me pediu meus escritos íntimos,

Aqueles minutados para outros, para mim.

Acordei de madrugada, escolhi Adele on repeat,

E escrevi: 20 alforrias e uma canção desesperada.

Exponho minha nudez diante de você. Peça-as.






quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Brincando com as palavras: Minhas palavras







Nem pena, ou caneta.
Menos ainda pesadas teclas
De antiga maquina de escrever.
Nem é teclado de mundo virtual,
Postado em mundo quase irreal.
Escrevo poesias na palma da mão,
Declamando-as em voz alta para
Aqueles que as desejam ouvir.
Às vezes, posso até sussurrar,
Que os mais atentos perceberão.
Não precisa ser assunto especifico,
Ou algo de muita importância,
Muitas vezes é apenas de amor
E aquelas bobagens que sentimos.
Ou de alguma dor que escondemos
No bolso e esquecemos de jogar fora.
Pode ser alguma tola reflexão que
Muitas já a tiveram e agora a percebi
Perdida na alma a vagar a ser encontrada.
E posso fechar meus olhos e nomea-las,
Dando-lhe asas para que flutuem por ai.
Que se desmembrem de mim,brotem de mim.
Sem necessidade de nenhuma maquina,
Nem um instrumento ou meio social;
Apenas minha ilusionada reminiscência.